UM NOVO BRASIL

Nascimento da semente
Natureza em lirismo.
Ao homem que destrói:
Uma forca ao sadismo

É preciso redescobrir
Um novo Brasil
Misto de cores
Do Oiapoque ao Chuí
Não só de anil
Nossos amores

Honestos no Planalto
Braços dados retratem
País sem assalto
Só armas que amparem


Praias, dunas, cascatas
Cultura plural
Vários ritmos e sons
Ecoem em nossas matas
Em mil megatons

Ressoem os tambores
Retumbem as marés
País de pássaros cantores
Esperanças em igarapés

Gigante sem fome
Que não seja sonho
O sol da liberdade
Nem manche o nome
Em verde tristonho
Só paz-claridade

Um novo país
22 de abril
Renova a matiz
Em teu filho, Brasil.

Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 22/04/2007
Código do texto: T459208
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