Falsos, patetas, lampantins!

Falsos, patetas, lampantins,

que predicais no lameiro

da ignorância.

Prendei lume

sem escrúpulo, nem sangue,

a esta língua pela via

da arrogância.

Negados castrões de feira, inúteis.

Subi ao monte onde guardais

vossa prole

de castrapos montesios

sem bemóis.

Lambe-cus, filhos de puta, ole y ole..

Berrai alto e assegurai-vos o tanto,

para matar a nossa

fala desta vez.

Com simplismo, secamente

e sem espanto,

para que não fique dela

nem rés.

Marinheiros do confuso eternamente,

fuzilando e enforcando

a dignidade,

e qualquer resto de energia

concorrente,

para que só seja o vosso bando

quem sugue o nosso sangue

descarnado

Brutamontes. Perfeitos desleixados,

que emporcalhais o sangue

quente e bravo

de qualquer nobre cidadão desta

civitas,

convertendo os galegos

nuns patetas e nuns completos

cainitas.

Jomaba
Enviado por Jomaba em 08/02/2014
Código do texto: T4683386
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