Falsos, patetas, lampantins!
Falsos, patetas, lampantins,
que predicais no lameiro
da ignorância.
Prendei lume
sem escrúpulo, nem sangue,
a esta língua pela via
da arrogância.
Negados castrões de feira, inúteis.
Subi ao monte onde guardais
vossa prole
de castrapos montesios
sem bemóis.
Lambe-cus, filhos de puta, ole y ole..
Berrai alto e assegurai-vos o tanto,
para matar a nossa
fala desta vez.
Com simplismo, secamente
e sem espanto,
para que não fique dela
nem rés.
Marinheiros do confuso eternamente,
fuzilando e enforcando
a dignidade,
e qualquer resto de energia
concorrente,
para que só seja o vosso bando
quem sugue o nosso sangue
descarnado
Brutamontes. Perfeitos desleixados,
que emporcalhais o sangue
quente e bravo
de qualquer nobre cidadão desta
civitas,
convertendo os galegos
nuns patetas e nuns completos
cainitas.