Gritos, lamentos, grunhidos,
Povo sofrido, calado,
 Agonizando ao descaso,
Do acaso.
Insensatez dos que governam,
Fazem baderna com a penúria alheia,
Desnorteiam tudo em questão de segundos.
Mudam o mundo, tornando-o sujo,
Jogam lixo nas faces dos desprovidos,
Lixos de palavras e de abandono.
Dormem bem, mas tiram o sono,
Daqueles que nada tem.
E esperam no dia seguinte, terem,
Apenas, um vintém,
Para irem ao armazém, comprar...
Será que vai dar?
Governantes que não governam...
Depredam o caráter do homem de bem,
De conduta ilibada,
Mas que vivem pelas calçadas,
Gélidas, empoeiradas,
Cobertores de papelão,
Onde embaixo da axila guardam
Um pedaço de pão,
Que é sua alimentação ao acordar.
É uma obrigação, não pode faltar não.
Mesmo de barriga vazia, pés descalços.
Tem que estar na fila, junto à multidão,
Multidão de eleitores, cada um com seu valor.
Por isso peço caro eleitor,
No dia da votação, pense direito,
Ao escolher aqueles que irão
Comandar nossa nação.
Faça objeção ao escolher, pois, você,
Será o grande responsável
Se o descaso perpetuar.
Então, VAMOS MUDAR.

 
JOSÉ RODRIGUES
12/02/2014
 
 
JOSÉ RODRIGUES
Enviado por JOSÉ RODRIGUES em 13/02/2014
Reeditado em 13/02/2014
Código do texto: T4689012
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