POESIA DA SOCIOLINGUÍSTICA

To chei do brasileiro comedido

Do paradigma bem monitorado

Do português que não me representa

É claro, não falamos português

Falamos brasileiro

Tou farto das ênclises obsoletas

Das correções portuguesas

Abaixo ao acefalamento.

Quero agora o brasileiro do pobre

O brasileiro do bêbado

O brasileiro das mesa