A Glória de um TRAIDOR!


"A trova do vento que passa",
Já não é como há 40 anos atrás!...
Hoje o Vento só nos traz
Vigaristas e Traidores...
Estes como tu que por 30 dinheiros,
Vendeste a Alma aos Guerrilheiros
Traíste o POVO que te deu fama.
Subornaste o Estado que te sustenta
E vais partir encharcado
Não pelo pó e água  feito lama...
E sim pelo sangue dos mártires,
Soldados de Portugal,
A quem tu fizeste a cama!
Eles... os teus e os meus Camaradas,
Todos, Todos aqueles que lá ficaram
E Que da Lei da Morte já se livraram,
Por ti esperam em posição de sentido!...
Não para te saudarem na partida,
E tão só,... para te tirarem
Aquilo que tens no peito,
Nunca jamais merecida!!!!...

(in: "POESIAS SOLTAS")
De: Silvino Potêncio 
Emigrante Transmontano em Natal (Brasil)
Ex Combatente em Angola 
Ex Residente
Ex Retornado
Ex Comungado do I.A.R.N.

Nota do Autor: Este meu "poema-lamento" é uma glosa à trova que deu fama a este Traidor. O tema me foi suscitado pela recente condecoração atribuída ao cidadão Manuel Alegre cuja história de traições à Pátria começou bem antes do Golpe de Estado do 25 de Abril de 1974. Ainda recentemente,  à revelia dos Portugueses que serviram com Honra e Glória o Exército de Portugal, e com imenso pesar da maioria do POVO que lá perdeu os seus Filhos, hoje completamente abandonados pelo Estado Português,   O Senhor Presidente da Répùblica  teve o desplante de o condecorar em público.
Apesar de ter sido devidamente comprovado em Tribunal a sua participação directa na Guerrilha Armada contra Portugal.
Já lá dizia Camões; " traidores sempre os houve e há-de haver, porém exibi-los e condecorá-los em benefício de um populismo fátuo, um psitacismo hipócrita e um supremos desprezo por quem serviu a Pátria, isso não Senhor Presidente, isso não!... 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 05/10/2016
Reeditado em 19/01/2019
Código do texto: T5782431
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