A Nave

Nave flamejante de céu pujante

Bateu nas estrelas

Tropeçou na lua

Ficou nua!

Calma! A vida é crua!

Nossa que brilho intenso na luz da manhã

É aquela nave?

Oh! Que colosso!

Neste maldito século

Sou apenas um palhaço neste circo de tétano!

Oh! Que anormal!

Ela vindo dentre nuvens d’alvorada

Cheira como doces d’ambrosia

Mas o que será?

Mas quem será?

Nesta nave carrega minha amada?

Ou escudo da minha pátria amada?

Ao descer da nave de cobre

Um ser vestido e tão nobre

Tem o dom de aquietar

Acordo na minha bancada

Foi uma ilusão a se explanar

O que era a nave?

Quem desceu daquela nave?

Olho o céu e avisto

O mesmo céu pujante

Mas era só um pássaro cantante.

Geovanny Lino Coutinho
Enviado por Geovanny Lino Coutinho em 01/08/2007
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