Democracia Vestigial

O mundo morreu!

Como uma fênix, teima

Ressabiado desse vírus.

Homem.

Um cristo em pranto diabólico

Infesta templos vazios no pior cenário

Agoniza em selvagerias digitais.

A loucura de meio século ressurge

Estratificada em camadas de fome

Morre a certeza da ignorância.

Notícias de burrice infantil, infestam

Quarteis regrados a picanha e malte

Numa distópica democracia vestigial

Enganam a muitos!

A história capenga em livros mofados

Nas estantes inertes de um pais analfabeto

Segrega, expulsa, Corrompe, esquece!

E em guetos isolados da falácia final

Sobrevivem os últimos renegados “do mal”

De autogolpe ou auto mártir, profana o poder

E carrega a nação em bandeiras douradas.

Douradas de ouro escravizado, carmesim

Derramado de almas pretas, pardas e pobres

Logo secam e somem!

Reylorn
Enviado por Reylorn em 02/12/2022
Código do texto: T7662743
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