ÀS MARGENS DO RIO MOJI-GUAÇU

Muito tempo já se faz, que tudo isso aconteceu;
Às margens do Rio Moji-Guaçu,
Onde um pequeno vilarejo estabeleceu;
Quando o céu era muito mais azul!

Um jovem camponês, trazido por um Bandeirante,
Apaixonou-se por uma bela índia.
A partir daqueles dias em diante,
A sua vida, outro rumo tomaria!

Na pequena Nossa Senhora de Conceição do Campo;
Lá pras bandas da Cachoeira de Cima;
A bela índia, pele morena e lábios de mel;
Encantava o camponês, com todo seu carisma!

O amor inevitável, então foi consumado;
Unindo dois mundos tão diferentes.
Pelo amor, tudo pode ser mutável,
Se fortes desejos estiverem presentes!

Muito tempo já se fez; tudo então mudou;
O rio já não é mais o mesmo de antigamente.
Tudo a sua margem, se transformou;
E o vilarejo, hoje é uma cidade imponente!

Mas quando ouço as águas do velho Moji-Guaçu;
Com o silêncio da paz do meu interior;
Sinto a intensidade da presença,
Daquelas tardes longínquas deste belo amor!
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Município de Mogi Guaçu, surgida nos anos 1650/55 de um pequeno povoado de mineradores de ouro das margens do rio Moji-Guaçu que em tupi-guarani quer dizer Rio Grande das Cobras, no lugar ainda conhecido por Cachoeira de Cima, 
recebeu em seus primórdios o nome de Arraial de Nossa Senhora de Conceição do Campo; lugar esse que na época era reduto dos
índios Caiapós e que foi usado como passagem e hospedagem
por Bandeirantes para chegarem até Goiás.

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O ENCANTO DAS PALAVRAS
Luciano Becalete
Enviado por Luciano Becalete em 23/06/2008
Reeditado em 06/07/2008
Código do texto: T1048251
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