A beira do rio

Quando pequeno,olhava as águas

Inocente, maravilhado, com as ondas

Sentia ao rosto a brisa que vinha, de algum lugar

Sem ser motivo aparente, somente soprada.

Ao horizonte, uma ilha, misteriosa altiva

Onde as mesma,água que aos meus pés batia

Em outra margem de praia támbem estava

Sentava sobre a areia a rabiscar.

Ora o sol, lua, uma criança a brincar.

Construia castelos a beira do rio

Onde dragões, crocodilos, batalhas travava

Quando não, catava tranquilo conchinhas.

Brancas de varios tamanhos e formas

A beira do rio.

Onde cresci, sonhei

De águas escuras, que traziam consigo lendas

Regionais, de cobras,botos mitos locais

Cincundada em sua extensão, do mesmo rio de águas pretas

Onde começava ou iria findar

Onde banhei-me, brinquei fui criança

Sentir a fluidez de tuas águas

Onde nadei em largas braçadas.

Poesia para o rio de minha antiga cidade.

SILVIO BARROS
Enviado por SILVIO BARROS em 06/10/2008
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