A beira do rio
Quando pequeno,olhava as águas
Inocente, maravilhado, com as ondas
Sentia ao rosto a brisa que vinha, de algum lugar
Sem ser motivo aparente, somente soprada.
Ao horizonte, uma ilha, misteriosa altiva
Onde as mesma,água que aos meus pés batia
Em outra margem de praia támbem estava
Sentava sobre a areia a rabiscar.
Ora o sol, lua, uma criança a brincar.
Construia castelos a beira do rio
Onde dragões, crocodilos, batalhas travava
Quando não, catava tranquilo conchinhas.
Brancas de varios tamanhos e formas
A beira do rio.
Onde cresci, sonhei
De águas escuras, que traziam consigo lendas
Regionais, de cobras,botos mitos locais
Cincundada em sua extensão, do mesmo rio de águas pretas
Onde começava ou iria findar
Onde banhei-me, brinquei fui criança
Sentir a fluidez de tuas águas
Onde nadei em largas braçadas.
Poesia para o rio de minha antiga cidade.