XINGU
Ontem tive um lindo sonho
Estava indo para o Xingu
Numa excursão deliciosa
Realizar meu azul...
Ia desvendar aquelas matas
Explorar a vegetação
Mudar enfim as minhas rotas
Aprender com os índios a canção
Ia pensando na imensidão
daquelas terras indígenas,
Faria como meu irmão
Vilas Boas; desbravaria o sertão!
Primeiro ia para conhecer
mas minha intenção era ficar...
Naquelas lindas verdes matas,
minha residência fincar...
É que sempre apreciei
Todas as coisas naturais...
E lá, até mesmo o ar,
Teria um encanto a mais!
De lá nada retiraria,
Ao contrário, levaria:
Minhas orquídeas tão bonitas
No tronco de árvore plantaria!
E no leito do Xingu,
Que no Mato Grosso surge,
Eu nadaria bem feliz,
Chegaria ao mar que então, ressurge!
De pouco iria precisar:
Uma oca, uma fogueira...
Um pouco de inhame, uma clareira...
Um lugar pra namorar....
Aprenderia com os indígenas
Sobre a maneira de sobreviver
Com tão pouco, que é tudo
Que se precisa pra nascer!
Ontem tive um lindo sonho
Estava indo para o Xingu
Numa excursão deliciosa
Realizar meu azul...
Ia desvendar aquelas matas
Explorar a vegetação
Mudar enfim as minhas rotas
Aprender com os índios a canção
Ia pensando na imensidão
daquelas terras indígenas,
Faria como meu irmão
Vilas Boas; desbravaria o sertão!
Primeiro ia para conhecer
mas minha intenção era ficar...
Naquelas lindas verdes matas,
minha residência fincar...
É que sempre apreciei
Todas as coisas naturais...
E lá, até mesmo o ar,
Teria um encanto a mais!
De lá nada retiraria,
Ao contrário, levaria:
Minhas orquídeas tão bonitas
No tronco de árvore plantaria!
E no leito do Xingu,
Que no Mato Grosso surge,
Eu nadaria bem feliz,
Chegaria ao mar que então, ressurge!
De pouco iria precisar:
Uma oca, uma fogueira...
Um pouco de inhame, uma clareira...
Um lugar pra namorar....
Aprenderia com os indígenas
Sobre a maneira de sobreviver
Com tão pouco, que é tudo
Que se precisa pra nascer!