Veias

Em minhas veias

Água salgada

Que cansada

De nos olhos ficar confinada

Transborda-me inteira

Bombardeada

Por um coração cheio de canseira

Que outrora,

Por muitas léguas batera

E agora,

Por farelo de esperança

Se rasteja

Mas não se deixa

Destrilhar por tristeza

E forte põem-se a enfrentar

Infinitas caixas de pandora

Alegrando um novo palpitar

A transformar

Água salgada de lágrima

Em sangue corrente de vida

Em minhas judiadas veias

Carina Aparecida Leite

CARINA LEITE
Enviado por CARINA LEITE em 09/08/2010
Código do texto: T2427354
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