Passarinho que voa só

Sou passarinho que voa só

Fugindo dos bodoques e arapucas,

Sou os olhos de Kelmo na Rio Bahia,

Peri-Peri chorando seus versos de inverno,

A noite nos bordéis com suas damas aladas,

Planalto é a Rosa mais negra do amor,

Sou Carcará na Vereda Nova do sertão,

Os olhos de Bial num farol de um caminhão

As asas da vida tecendo o dia e o prazer,

Germinando essa canção de amor,

Sou Gaivota que voa na caatinga,

Na memória de Pingo e Gazeta,

Pairando sobre a velha Planalto,

Sou Gavião nos poleiros do sertão e

Tonhe Caiçara com sua canções de abril

Urias Arifa
Enviado por Urias Arifa em 17/09/2011
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