AO POETA E POLÍTICO, LUÍZ GUARABÍRA DA CIDADE DE JURIPIRANGA,PARAÍBA.

SONETOS

Foram postos os versos nos incunábulos;

Para serem lidos por homens sapientes.

Frases que saiam dos seus lábios ,eloqüentes

Pairam indecifráveis nos conciliábulos.

Pois, no abstratismo de todos os venábulos;

Destroem-se ressábios, frios, e indiferentes.

Restando apenas nos grandes repentes;

A cantiga abstrata dos vocábulos.

Perante a tribuna poética de Camões.

Na transcendência versátil dos seus dons.

Vê-se a sapiência imortal das esperanças;

Serão vividas por homens noutras esferas.

Mas agora fica em nós, o que tu eras;

No museu eterno e imóvel das lembranças.

Diz a bíblia que a terra;

Era sem forma e vazia

O santo espírito de Deus

Sob as águas se movia

Manifestando no cosmos

A mais perfeita harmonia.

Luiz Martins de Mendonça.

A cátedra poética estar, então, vazia;

Outro gênio não poderá jamais suprir

A vaga que deixara antes de partir;

O homem no cenário fausto da poesia

Deixastes-nos; pois, enfim, quem diria.

Que aquele que nos fez tantas vezes rir

Nem sequer tive a chance de me despedir,

Talvez não quisesse tola esta fantasia

Pois; que fique na arca da aliança

Para a ressurreição a eterna esperança

Que Jesus o sábio e maior profeta;

Ressuscitar-lhe-á com o brioso uniforme.

Do berço frio da cova que hoje dorme

A mente esperançosa de um poeta.

A lira de camões sobre seus braços.

Para poetizar os versos mais bonitos.

Com rimas clássicas e repentes eruditos

Ditos nos tempos; perdidos nos espaços

Como no apagar dos obsoletos traços

Das dimensões extremas dos infinitos

Pois, os teus versos por Deus serão inscritos.

Nas paginas dos fabulosos calhamaços;

Noutras letras serão lidos pelos anjos

Na abobada celeste; onde os arcanjos

Escrevem em todas as línguas repentes seus

Sobre venábulos dos chãos verdes dos jardins

Para na ressurreição então Luiz Martins

Declamá-los na presença vital de Deus.

Doutor Dinis cantando criticando a bíblia, Luiz desse:

Meu caro doutor Dinis

Deixe deste seu egoísmo

Pois, queira se converter

Ao santo cristianismo

Que é para sua alma

Não se acabar no abismo,

Este homem buscava a luz dos sábios;

Por toda, e conturbada, e frágil existência.

Como Salomão sempre atrás da ciência.

Para mumificar todos, e quaisquer ressábios.

Contemplava letras de remotos alfarrábios

Viu em sonhos cristo na benemerência;

Que fora inspirado pela divina providência;

Muitos versos brotaram destes seus lábios.

Hoje o cadáver como o corpo de Jacó,

Transforma-se numa infima partícula de pó.

Após a substância da vida que se encerra;

porém, vossos versos serão por nós lembrados.

Eis que os repentes, por tua ode imortalizados,

Não se apagarão sobre a face desta terra.

Sobre o mausoléu fúnebre das histórias,

Repousa o corpo imóvel de um poeta.

Aquela alma, que, tantas vezes inquieta.

Dorme no eterno túmulo das memórias.

Noutras esferas azuis e ostentatórias.

O profeta, Elias contempla, outro profeta.

É Luiz que paira em luz de forma concreta.

Com os arcanjos nos céus aureos das glórias,

Descobre enleios no vácuo da imensidade.

Beijando, sereno, os lábios da eternidade.

Concedido pelas graças do poder de Adonai.

Para eternizar, incólume o seu valor,

Que teve em vida, este grande instrutor.

Que alem de amigo, tu foste um pai.

Luiz.

Deus disse com alegria.

Haja luz e houve luz,

O esplendor divinal,

Tipificava Jesus,

Que para salvar a nós

Deu sua vida na cruz.

Os homens são concebidos,

Nos ventres materiais.

Nascem para servir a Deus

Mas sempre servem a caifás

Nem sequer buscam de Deus,

Os dons espirituais.

Nos ventres materiais

Os homens são concebidos

Nascem vêem ao mundo

Tornam-se, evoluídos

Mas um dia eles perecem

Soltando ais e gemidos.

José Turflay Albuquerque
Enviado por José Turflay Albuquerque em 13/12/2011
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T3386906
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.