Coisas da Capital
Sentado só, ao pé da escada
Olhando o fim da longa estrada
Nessa distância me deixo levar
A tropeçar por sonhos de uma vida inteira
De tantos já cobertos pela poeira
Ante a relutância do meu lugar
Que reluz em minhas mãos como cristal
Nesse sol que vem pra me contar coisas da capital
E ele me pede pr'eu deixar pra traz o seu sorriso
Que o coração nas mãos será bem mais preciso
Já que o seu sorriso...Será imortal
É Luz que norteia meus passos ca nessa cidade
Onde o sol derrama com toda a sua claridade
Sobre o pó das mãos o gosto do sal
Esse sol que vem pra me contar coisas da capital
Que reluz em minhas mãos como cristal
Sobre o asfalto quente há um espelho d’água
Imagens insanas de léguas tiranas, açude me magoas