SERTÃO

A saudade do velho sertão ensolarado,

Ressequido pela estiagem,

Deixa uma ligeira melancolia.

Quantas noites escuras sem o curso da luz.

O candeeiro na pequena sala,

A lua derramando seus raios

Sobre o verde das matas.

As águas correm apressadas no riacho,

Os pássaros embalam o raiar do novo dia.

O fogo a lenha liberando sua chaminé,

Indica vida no alto da colina.

É lá que a vida não fica tímida,

Que a menina conhece a rima,

Que o riso é frouxo,

E a solidão não tem morada.

Anthonya Farias

Antonia Farias
Enviado por Antonia Farias em 11/04/2020
Código do texto: T6913686
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