O Peregrino

No sertão nordestino, a caminhar,

Um peregrino solitário a viajar,

Com chapéu de couro e alpargatas nos pés,

Na estrada empoeirada, ele segue de uma vez.

Sua jornada é longa, seu destino incerto,

Nas veredas do sertão, ele segue sempre certo,

Carrega na sacola sonhos e esperanças,

E na alma, a fé que o guia nas bonanças.

No calor do meio-dia e no frio da noite,

O peregrino segue, nada o faz desistir,

Ele busca respostas, mistérios a desvendar,

Em cada passo dado, um novo mundo a conquistar.

Nas vilas e nas casas à beira do caminho,

As histórias que ouve são um valioso carinho,

Cada conversa, um ensinamento a absorver,

Na estrada da vida, ele nunca para de aprender.

As estrelas no céu são suas companheiras,

Guiando-o na escuridão das noites inteiras,

O peregrino avança com coragem e devoção,

Em busca do que seu coração guarda em oração.

Assim segue o peregrino, na estrada a vagar,

Um viajante da vida, a se aventurar,

Com fé, determinação e esperança no olhar,

O peregrino jamais deixará de caminhar.

Nas trilhas da existência, ele é exemplo e guia,

O peregrino, na sua jornada, nos ensina,

Que na busca do sentido, do amor e do perdão,

A vida se revela como uma eterna peregrinação.

Com sua alma livre, seu espírito a voar,

O peregrino continua a caminhar,

Na senda da vida, sempre a prosseguir,

Pois a jornada do peregrino nunca há de cessar.

Este é o cordel do peregrino destemido,

Que na estrada da vida, segue sempre atrevido,

Com fé no coração, ele segue a trilhar,

A eterna jornada, sem nunca parar.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 26/09/2023
Reeditado em 27/09/2023
Código do texto: T7895046
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