No caminho das águas!

A canoa desliza no rio,

Os braços em harmonia,

Lançam o remo que corta as águas,

Em uma perfeita sincronia!

O destino: lagos, furos e igarapés!

Em busca do “Pão nosso de cada dia”.

No caminho das águas!

A canoa enfrenta o banzeiro,

As vezes na companhia dos botos,

Mas nunca solitário! E sem devaneio,

Enfrenta perigo o canoeiro.

Respeita a mãe natureza,

E não a desafia! E na estrada das águas,

Percorre o caminho da vida,

E o bater do remo ecoa rio adentro! Experiente o pescador,

Espera o momento certo, com discernimento!

Na esperança de acertar!

Dar o lance, solta a rede, puxa a tralha,

O cardume não pode fugir, não deixa espalhar!

Mas o boto é confiado,

Espanta o cardume e faz o estrago.

Mesmo com pouco peixe,

O alimento que vem de Deus és abençoado!

Gilmar Palheta
Enviado por Gilmar Palheta em 18/03/2024
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