O Limiar de Outro Tempo

Queria ser beijado enquanto fosse

Abraçado

Abrasado.

Queria ser cheirado

Pescoço

Abdômen

Sexo.

Arrepio

Cálida sensação no ato de amor.

Querer e Poder,

dimensões opostas.

Neste mundo encarnado,

em que se deseja

e não se tem o desejado:

Anjo Solitário.

Sendo anjo e carne

não tenho a companhia...

Só a estática e fria Solidão

Amiga ordinária.

Mundo Romântico,

CRUEL.

Cruzei o

Limiar da Modernidade.

Se vivia morto,

vivo Vivo.

Ultrapassei o Marco Antigo.

L.L. Bcena, 16/05/2000

POEMA 478 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 18/10/2011
Código do texto: T3283862
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.