No altar do teu corpo

No altar de teu corpo

comungo do cálice do prazer doentio...

Exteriorizo fantasias luxuriosas

enfeitando com pétalas de fantasia

as calcinhas de rendas, suas sunguinhas,

meias taças em que tu bebes do vinho de Baco.

Dedos lépidos como os ventos de Zéfiro

correndo pelas grutas do corpo teu

bocas que se mordem sugando a seiva da vida...

Quarto vermelho, fagueiro

um fogareiro de explosão e cor

música em surdina, que alucina esse vulcão...

que é o amor...

Dia após dia, tu vens me perseguindo,

vivendo nesse torpor de desejos

prazer encantador,

Vem meu amor, chegue logo

para realizar o ato!

Desacate meu corpo, desate qualquer amarrio

dos laços lúgubres de pecado.

Faça desse instante de dor, de ais e gemidos

o momento do prazer maior.

Porque amor pra ser paixão,

tem que ser ferro e fogo

marcar o corpo

de tal maneira, que não se consiga esquecer o outro.

Depois, que se lembre do beijo ,

da língua percorrendo grutas, nervuras, carícias...

Que a lembrança seja a chama constante

Que ilumina o altar do amor.

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Dedico esta ousada mas sincera expressão do mais íntimo amor à minha amada LS, a mulher que hoje me completa plenamente, e que curto estar com ela cada instante, em qualquer lugar. Não sei do futuro, só sei que hoje eu tenho certeza que preciso de você pelo resto de minha vida. TAE, CD.