Foi-se a pureza e a inocência...

Invadem-me a alma seus olhos destemidos

Despreocupados estão de que eu descubra seus pecaminosos intentos...

E eu, com mente fértil, inflamo-me e imagino-o a possuir-me.

É nítida nossa culpa , tal o rubor de nos rostos.

De nada vale relutar ou tentar impedir o fluir dos devaneios e desejos.

Nossos corpos buscam-se incessantes e em completo apego desnudam-se.

Foi-se a pureza e a inocência...

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 15/06/2012
Código do texto: T3725959
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