NA CABANA
Um vento frio que soprava na cabana,
me inspirava e... eu escrevia sem parar...
Repousava em meu leito uma cigana
que despertou de seu sono, vindo me amar...
Em seus manejos os meus versos eu errei,
na ânsia, louca, dos desejos insistente,
com os beijos sufocantes – supliquei:
- Por favor!! Você me mata...Indecente!
De sufocar-me, bruscamente, não parava!
Com ânsias aos chamegos, sem pensar...
E me despindo.... o seu corpo arpejava...
As castanholas balançavam, compassadas...
Ela dançava e cantava, em diapasão,
com todo charme as cantigas entoava.