A Virgem

Era uma noite, eu então a via

O suor evaporar dos cabelos úmidos,

Ela tão virgem ao menos sabia,

Que tinha os seios rosados e túmidos

Senti minha alma enveredar,

Nas delícias da frenética copulação,

Tua nudez virginal me balouçar

No deleite devotar-te a compulsão

Tua pequena mão descendo,

Nas grutas de um inebriante prazer

A aura da volúpia recendendo,

Pobre de mim que nada podia ver!

Senti um ardor envolvente

Consumir-me o corpo extasiado,

A pétala da rosa esmaecer,

Ao colo de um pudor desmaiado

Quando expandir todo o odor

Da flor que levas em tua vertigem,

Sentiria talvez meu tenso rubor

Beijar-te o corpo tórrido e virgem

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 01/12/2012
Código do texto: T4014805
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