ANTROPOFAGIA NO AMOR?!...

Minha antropofagia se acentua
quando penso em ti toda nua...
e imagino a pele da minha tez
na tua pele cheia de sensibilidade
a me provocar certa insanidade e insensatez...

Que coisa mais gostosa e boa!

Como folhinhas de Maria Fecha a Porta...
Num “rame-rame” que só à tara suporta,
cheia de melindres e não me toques...
Senão, o amor não comporta nem comportaria
e me alucina e enlouquece qual uma Moura Torta....

Caminho pelos teus caminhos,
a que, os meus instintos queiram seguir nos teus
lambendo o vinho que nos suores saem de ti
misturados aos meus, a prosseguir intensamente
e na mente tudo vai se soltando até tu te soltares..

Completamente nos ares!...

Graças a Deus sou poeta e é isso que me enceta o pensar...
Como seria e o que seria, não fosse esse dom de imaginar?
Quantos devaneios eu posso delirar na delícia do teu corpo ,
que estremece aos ensejos desse meio singular de te amar?...

É tanto que a isso chamo "Antropofagia"...

Quero teu cio, etc. & CIA...
Com parcimônia e paciência!
Culpa minha na culpa sua,
e,
do empreendimento em nossa companhia!


Comer gente, igual à gente... Até saciar!...
Não se assuste porque não há nada a temer...
Comer faz-se figurativo, algo na gíria popular...
Que sustenta e sustém a forma de matar a fome sexual...
Com carinhos e cuidados excepcionais...

Sacou o meu babado?
Sacou eu ser assim, tarado?
Ah, se sim... Suspiros e ais!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 03/02/2013
Reeditado em 04/02/2013
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