Visões,
Eternas Visões
Vi rios a correr na minha emoção,
Renovando-me sempiterno...
No mesmo curso novas todas as coisas
Se fizeram. Nada mais seria tal como era...
Vi sonhos alimentando a minha existência,
Aplacando em mim fomes eternas...
Mãos que, com precisão cirúrgica,
Teciam um ninho de amor: confortante,
Refulgente, delirante, irrequieto,
Era o meu amor aquecendo o meu inverno...
Não havia ali nenhum pesar.
De veludo nossos corpos parafraseavam
Shakespeare ao luar... Versos métricos tais:
Perdidos na imensidão de um olhar.
Não havia fome ali, senão de amor...
Não havia sede, a não ser de desejos...
E tudo transcendeu do imaginável
Para confissões metafísicas de nós...
Tudo tornou-se a ser mágico
Num plácido raio de luz...
Onde, desnudos, nossos corpos reluziam:
Carícias, volúpias, quimeras, arfar,
E tudo coube em nossas loucuras,
Naquele tempo "fermata" de amar...
Eternas Visões
Vi rios a correr na minha emoção,
Renovando-me sempiterno...
No mesmo curso novas todas as coisas
Se fizeram. Nada mais seria tal como era...
Vi sonhos alimentando a minha existência,
Aplacando em mim fomes eternas...
Mãos que, com precisão cirúrgica,
Teciam um ninho de amor: confortante,
Refulgente, delirante, irrequieto,
Era o meu amor aquecendo o meu inverno...
Não havia ali nenhum pesar.
De veludo nossos corpos parafraseavam
Shakespeare ao luar... Versos métricos tais:
Perdidos na imensidão de um olhar.
Não havia fome ali, senão de amor...
Não havia sede, a não ser de desejos...
E tudo transcendeu do imaginável
Para confissões metafísicas de nós...
Tudo tornou-se a ser mágico
Num plácido raio de luz...
Onde, desnudos, nossos corpos reluziam:
Carícias, volúpias, quimeras, arfar,
E tudo coube em nossas loucuras,
Naquele tempo "fermata" de amar...