Num bater mais genuíno do teu coração
Afinas no apontar do lápis que escreves
Teus versos para sorver-me da ilusão
De ter-te ou ter-te-a-tido
Num desejo prazeroso...

No vento que embala a cortina d'alma
E acalma o fogo que faz sintonizar-se
Como sonho de lugar nenhum
No jeito amoroso...

Num nada que me enleva
E me faz transcendente no deserto de si
Aqui como miragem em minha frente...
No sentir-te em mim...

Num respirar de um sonho sem sentido
Mas de todo ouvido pela mente
Que sente-te e querer-te
Na hora mais despida de mim
Tu degustando o melhor
Da seiva...
Num areal em flor.
Ray Nascimento
Enviado por Ray Nascimento em 19/01/2014
Reeditado em 20/01/2014
Código do texto: T4656467
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