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estrelas descem as saias
pudicas quando,
aderindo-se à pele púrpura
da noite entranhada,
um perfume sutil,
vaporoso, algodoado,
vindo com o gatuno
aparvalhando cortinas,
trazendo recado
alvoraçando
as curvas do pescoço
e a língua saracoteando
na passarela dos lábios,
boiam do olhar,
ambarmente agitado,
meninas esfomeadas
para ver-te surgindo
do ébano a trafegar,
tiquetaqueante sedutor
no colo das horas nuas,,,
numa oferenda
para o mais instigante
pecado
e cai-me suave
quente, libertino...
sereno oleado...