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estrelas descem as saias

pudicas quando,

aderindo-se à pele púrpura

da noite entranhada,

um perfume sutil,

vaporoso, algodoado,

vindo com o gatuno

aparvalhando cortinas,

trazendo recado

alvoraçando

as curvas do pescoço

e a língua saracoteando

na passarela dos lábios,

boiam do olhar,

ambarmente agitado,

meninas esfomeadas

para ver-te surgindo

do ébano a trafegar,

tiquetaqueante sedutor

no colo das horas nuas,,,

numa oferenda

para o mais instigante

pecado

e cai-me suave

quente, libertino...

sereno oleado...

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 05/03/2015
Código do texto: T5158943
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