Era uma fissura, seus lábios quentes descobriam o corpo dela

Era uma fissura, seus lábios quentes descobriam o corpo dela.

Suas mãos mapeava cada contorno daqueles seios,

e ela estremecia a cada instante.

A natureza em volta admirava-se com aquele calor

que só apaixonados poderiam transmitir.

As flores soltavam mais seu perfume,

e a grama se tornava mais macia para abraçar aqueles amantes.

As mãos dela percorria cada músculo dele.

Sentindo aquele rigor, sentindo a força que vinha de seus apertos.

As respirações suaves, se tornaram uma só.

Ele levou a mão ao sexo dela, não tinha pudor, não tinha vergonha, havia só a sede do amor contido neles.

Uma áurea rósea emanava daquele corpo composto por dois.

Era pura e simples, era o sentimento verdadeiro. Ela arfava em resposta as carícias, era a primeira vez que se entregavam, e pareciam dois virgens descobrindo o sabor do sexo oposto.

Às árvores altas estenderam suas copas para acolher o coito, era explosão da vida. Os animais assistiam ao longe aqueles seres se tornando parte da Natureza, a magia do amor resplandecia.

Ele subiu seus lábios aos dela, e ela levou a mão ao sexo dele também, rijo, então ambos se uniram.

Um corpo só, um só prazer, sem luxúria, sem pecado, era somente a irradiação do desejo pelo ser amado.

Era o amor que acontecia, entre as folhagens, sem medos, sem preocupações, era o culto a vida.

Brunna Cândida
Enviado por Brunna Cândida em 25/05/2015
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