COLORIDA SURPRESA

Alguém bate na porta, sigo apressado

Ao abri-la, surpresa! Você sorrir e entra

Segue com a amiga para a minha cozinha

Pega o vinho, segue à sala e se senta

Enche duas taças pouco mais da metade

Brincam com os dedos e os leva às bocas

Observo-as atento, incrédulo, fisgado

Carícias na face, abrem-se e caem as roupas

Estica a mão e me arrasta ao sofá

Sento no meio, entregue a vocês

Brincam comigo, em cima, embaixo

De repente, um beijo na boca a três

Em seguida, faz-me confissões ao ouvido

Deita e relaxa amor, vamos brincar com você

E molha-me a face, gostosamente tão úmida

De frente, a outra se encaixa. Tudo pelo prazer

Desligados do tempo, nossas engrenagens se movem

Num ritmo tão perfeito, como se cronometrado fosse

Lá de baixo, unhas são cravadas no meu peito

Em minha boca. o ritmo se acelera...E a água é doce.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 15/11/2015
Código do texto: T5449539
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