Da Morte ao Prazer!

Entregue à escuridão,
dancei nas trevas;
e pelas mãos de meu donos,
com as delicias do vinho, meu corpo banhei.

Submissa como infante,
segui adiante - pela via dos suspiros!

Como terra fertilizada,
meu corpo crescia
e minh'alma se valorava!

Já não era mais menina;
na cadência das alcovas,
mulher, pude ser;
e nas garras da morte, sempre encontrava o prazer!
Rafael Kaiet
Enviado por Rafael Kaiet em 08/07/2016
Reeditado em 13/07/2016
Código do texto: T5691733
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