desejo alucinante

Não sei porque te falo assim de coisas que não são.

Esta noite, de súbito, um aperto

De coração tão vivo e lancinante

desperta o desejo de em ti

avançar

Não sei que tenho, tão ansioso e sem motivo.

Queria ver-te... estar ao pé de ti...

Cruel volúpia e profunda ternura dilacerante!