Menina, Oh menina!

Toda sensualidade da beleza feminina

Concentrada

Infiltrada na minha córnea e na minha retina.

Menina,

Oh menina!

Que mágica tu possui

Pois cada movimento teu

Moveu montanhas

Dentro do breu que sou eu.

E numa tabela de atração,

Eu não sei nem como explicar um ou dois ponteiros quebrados

Apontando pro infinito

E perigando nunca mais voltar.

Toda aquela dança

A harmonia da tua lança

Que 9 em cada 10 médicos dizem que acertou em cheio,

Sinto te dizer que este carro não tem freio.

E tanto faz o teu cabelo

E tanto faz teu peso

E tanto faz o mundo

Só sei do estupor que tu me traz.

Dinamite de pavio curto

Incendeia, destrói o muro

Demoliu minha mais recente construção

Aproveita que hoje é grátis

E vem habitar meu habitat

Em meu mundinho monótono

Sem lógica ou noção.