MINHAS SEREIAS

Perpassam teus dedos em todo o meu corpo

Em toques perfeitos, suaves, precisos

Sussurra-me loucuras a dois e a três

Fala-me da amiga e por inteira, sorrisos...

Propõe-me então, um bom vinho ao luar

Enquanto insanos, amamos n'areia

Fita-me e tão repleta de prazer

Diz-me: Eis aqui Netuno, tuas sereias

Ainda tímida, tua amiga começa

Com gostosas carícias e beijos na boca

Risca como felina o meu abdômen

Desce lasciva e me tira a roupa

Delicia-se intensa e lânguida convida

Para que tua amiga, junte-se a ela

Entre sorverem-se e um beijo e outro

O som é tão mágico e a cena é tão bela

E sem mais controlar, regozijo insano

Enquanto ninfas, elas me devoram

Entre beijos ígneos, uma só gota não cai

Deito-me entre elas, que sorriem e me olham.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 13/07/2018
Código do texto: T6388843
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