ESTIVE DESACORDADO

Estive desacordado por quanto tempo não sei, pois apagou-me o passado e o agora é meu recreio nada me tem muita urgência me faltam prazeres ou receios, olhando pela janela que se abriu em minha mente nada restou das sementes que semeei em outrora, da minha vida simplória a ver corridas de calangos das minhas vestes em molambos das lamparinas a gás, das moças virgens e dos rapazes que assediavam as donzelas, mas não passavam das cancelas posicionadas distante, para evitar um instante de ajuntamento de corpos, pois sabiam seus tutores que neste encontro de flores novos botões vingariam e assim perdia a premissa da moça que muito viça, mas não vai chegar ao coito, antes que seja pedida por um rapaz bem de vida, e que lhe conduza ao altar, e assim depois de casar-se pode se dar ao desfrute fazer amor pra valer deixando os filhos nascer, pois a família repercute. agora tudo mudou não se preserva mais a flor o mel se dar desde cedo trepar é apenas recreio e para que servem os seios se não para os marmanjos sugarem com apetite, pois as Deusas de Afrodite, não terão filhos nem em sonhos.

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Publicado no face em 11/12/2015

Publicado no Luso poemas em 11/12/2020

MJ.