Um baio, um recuerdo, Flor e mi dolor...

Mi flor...

Uma unica flor de alecrim

ficou...

Nos mates de uma poeta de campo

que das garras fez procedençia

para os seus recaus

que param a enfrenar goles

de canha e rumos do nunca mais...

QUe mostrou a cara

em horas de mates

a querer ter a flor mais bela

sendo um amor proibido.

Hora um poeta domador,

que tinha suenos em flor.

QUe ficaram ainda redomoniando

um baio alço e bobo de freio.

Como seu coração.

que em suas dores

param em seu rancho ainda

barreado mirando largo

o corredor e o baio

atado pela frente encilhado

ainda de socado e bocal

sem ainda pegar o basto.

Por ainda não ter ficado manso.

Ficou um caminito

entre as voltas andarilhas

de lidas e potriadas de um poeta domador

QUe entre as flores mirou

um amor de campo sem pecado

ficou a ajeitar um baio

agora pra seu serviço.

E mi flor...

talvez ande por outros caminos

em seu sorriso largo,

que encadiou e encendiou

um poeta domador

que tanto andou pra

o patrão não permitir ter...

os carinhos sinceros

de uma flor.

e o baio...

que ia ser regalo

ficou a redominar

pra não perder o recuerdos

e encinar os caminhos

onde nos choro das chilenas.

vão a beber goles de madrugada

atando um lenço preto

por ti flor.

Ginete
Enviado por Ginete em 20/03/2011
Reeditado em 20/03/2011
Código do texto: T2860538
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