De recuerdos e flor

Andei varando essas noites

ajeitando um baio alço

pra meu serviço.

Me perdi por um flor

talvez pelo serenal da coxilha.

Mas por estas noites

que andei orelhano se marca

e sem rumo.

Um domador se perdendo

por goles de canhas e trucos

que não cantava flor...

Pela dor que carrega atada

a um lenço negro.

Um baio que sobrou atado

sem vira regalo pela saida do verão.

Mas o mesmo baio

que ficou pras sobras de madrugas,

me fez me topar por um sorriso

que roubei sem querer

mirando de largo a lua grande.

QUe por o entardeçer

que se mostra mormaçento

ou bem mais nublado.

certos recuerdos me vem me povoar

um mate...

a guardar este sorriso lindo

e os recuerdos de flor...

Ginete
Enviado por Ginete em 30/03/2011
Código do texto: T2880647
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