CORAÇÃO FERIDO

O teu amor tão facilmente se acabou,

desiludida, eu me encontro em solidão...

Nesse amor eu me entregava sem pudor,

logo feriste o meu pobre coração...

Saíste fora sem o adeus, tão de repente,

Foste ingrato cafajeste e ordinário...

Os nossos apegos esqueceste, facilmente,

tu me usaste, aproveitaste do meu ser...

Sinto-me, agora, desamada e sem razão,

eu estou só, estou carente de amor...

Eu bebo vinho nessa minha solidão,

de saudade e tristeza... eu sinto dor

A paixão é como uma faca amolada,

corta rápido, sangra logo sem demora...

“O amor tudo suporta, é paciente,”

é esperança, é de fé, a qualquer hora.

regis costa
Enviado por regis costa em 03/08/2007
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