A Prece Do Poeta Ao Olimpo

Ó grande Febos, desce aqui e me ensina,

Aquela phosgraphein, acme de minha sina.

Ó genial Orfeu, dá-me sua benesse,

De lograr lacrimal emoção dessa messe.

Ó airoso Apolo, acuda-me por favor!

Concede esse teu dom, de palavras de amor.

Ó garbosa, catita Afrodite seja!

Minha musa egéria, até o sol te deseja.

Assim este poeta urge aos olimpianos:

“Que minha sina não seja a dos troianos,

para darem o dom, à este ávido efebo,

Dêem-me o seu sim, sem inchar o meu ego.

Ensinem-me a ter, a veraz erudição,

E a manter, o meu temperante coração”.