Fagia

Da carne dos teus lábios salientes

Lança-se uma brisa tão quente e tão fria

Que quando no seu toque, deveras caliente

Que quando no seu sopro, toda pele arrepia

Mulher, a tua boca é um inferno

Caldeira de sonhos eternos

Reflexo externo

Do gozo interno

Império...

Tão doce e macia

Que canta a alegria

Chamando o meu nome

Matando sua fome

- Covardia...

Me devora, não demora

Minha espera é solidão

Me beija, me morda

Mas não mastigue o meu coração

Philipp Ricardo
Enviado por Philipp Ricardo em 25/05/2008
Reeditado em 02/10/2008
Código do texto: T1004737
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