Na hora certa.

Convoco a lenda e espada,

Convido o vento e a chuva,

Abro a porta para o tempo,

Divido minhas duvidas em partes iguais,

Não ha monte que tenha mais,

Na hora certa abro a garrafa,

Desprendo os cabelos,

Não julgo vaidade,

Todos são bem vindos,

Não dou bola para futilidade,

Nem abro mão de me preocupar com coisas bobas,

Não deixo beijo em despedida,

Não abra mão da vaga lembrança.

Tão pouca esperança.

Mas assim espero, ansioso,

Por mais tenso,

É pequeno o tempo.

Abro e leio,

A lenda e espada,

Amada e vaga,

Simples e simples. Convite em guardanapo de papel.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 04/06/2008
Reeditado em 04/06/2008
Código do texto: T1018719