Escravos da corrente

Tive que aprender aquilo que não pude

talvez por ter andado com os olhos vendados

Quando tudo ficou claro

quebrei as correntes

como um cão feroz que sai euforicamente

à procura da liberdade

Sai a mercê das circunstâncias

Derrubando pessoas

Fazendo de mim o que não podia

E hoje quando me pego no passado

balanço a cabeça num gesto repetitivo

Triste daqueles que são guiados

por sentimentos banais

Meros momentos que são esquecidos

com o decorrer do tempo

E ainda hoje insistimos em usar RAZÃO

machucando tudo e todos

como se as pessoas fossem as mesmas

Ainda somos escravos da corrente

por termos tido uma história sem final feliz

Olhamos para os olhos alheios

e ainda assim não vemos sinceridade

Andamos em meio a buracos

afundamos em nossos próprios princípios

revivemos tudo novamente

mas ainda precisamos daquela

palavra chamada AMOR...correspondido

Henrique Guimarães
Enviado por Henrique Guimarães em 04/06/2008
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