NOSSO TEMPO

Acima os degraus, um homem havia...

Mas nem sempre no mesmo lugar ele permanecia...

Da cópia irretocável em sorriso, és minha...

Do pouco do sol em feixe, tão verdes seus olhos se exibiam...

Calando a si mesmo,...

Num toque da gota salgada lagrimal...

Verás que assim mesmo, num tenro desejo...

Espelhar-me-ei no injusto vocábulo primal...

Vejas, as várias personalidades em forma grupal...

Das quais é meu centro?

Serenos tormentos...

Decides então a valia no repetitivo menosprezo vocal...

Do que tenho, lhe sirvo como oferenda...

Pelo pouco que ignoro em forma de ostenta...

Deverás, pois o tempo regressa, devaneia ...

E põe-se a ti usar, me usar, no sempre, de nenhuma maneira