Assassinos

O planeta surge sempre mais

Brilhante na fase crescente

Aqui jaz o destino triste.

Foi morto porque não viu

O eclipse invisível

Um passeio pelo mato dos porcos

Revelaria um solo bastante queimado

E sangue escorrendo por todo o lado

Numa noite de lua cheia

O visitante se depararia

Com uma carniceria.

Cheia de assassinos

Este fato é tão certo

Como é incerta a sua natureza

O amor assassino

É revestido

Por uma mancha vermelha

Que sai da fogueira

Do teu alarido

Jeferson Hartemink
Enviado por Jeferson Hartemink em 24/01/2006
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