Castelo de Gelo

Os passos no silêncio

E os gritos na escuridão

São insensíveis a dor

Somente o frio incessante é o Senhor

O vento faz as flores caírem no chão

Mas as frutas podres caem pela podridão

As cordas quebradas de um violão

Não tocam nada, nem sequer um refrão

O Castelo de Gelo abre o seu portão

Diretamente sobre o mar

A aragem vem do mar

E o caçador do Edén também

O arauto avisou

Que os antecos estão em guerra

Jeferson Hartemink
Enviado por Jeferson Hartemink em 24/01/2006
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