U M D I A

UM DIA

Um dia, depois da noite de vigília,

Na noite escura, onde nem estrelas havia,

Morri na noite calma.

E tive a ventura de esperar o que via.

Um dia, quando amanheceu, sentia.

Que havias passado em meus braços.

O mundo de tamanho largo,

Coberto de , surpresa, amor lento.

Um dia, amanheci, em pleno desalento.

Um dia acordei do sonho condenado.

Um navio de anseios, naufragado.

Na proa um corcel selvagem.

Mostrando, que ali havia coragem.

Um dia,depois da noite embaçada.

Pouca claridade via na noite finda.

Porem o suficiente para amar ainda.

Um dia, eu consegui ver você,embaraçada.

Querendo apenas estar nua.

Um dia, percebi que querias, apenas a rua.

DON ANTÔNIO MARAGNO LACERDA

Prêmio UNESCO/poemas/jornal

www;jornaldosmuniipios@ig.com.br

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DON ANTONIO MARAGNO LACERDA
Enviado por DON ANTONIO MARAGNO LACERDA em 28/01/2006
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