Para Onde !

Carrega silêncio da terra

anda sonha a beleza

á triste existência

se dilui o encantamento

leva a natureza.

Silencia a razão

homem corrói descrente

sinais de diferenças

com espamos silêncios

ao desencontro pleno.

Nos povoados de desatinos

homens trabalham

à luz da miséria

dioturnamente desgastados

pelo egoísmo que seca

gerando pão anestesia.

Pétalas derramadas

retalhadas no solo ardido

tiram-me a paz

horizontes sem luzes

rompem verdades inexatas.

É o ritmo da dor

homem da modernidade

dilacerando a terra

já esvaida triste pobre

nosso futuro onde ?

Iára Pacini

25/06/2008