Respiro.

O vento revestido de temor...

Muda o horizonte corado.

Inicia o fim de uma alegria ou de uma dor.

O tempo de temor revestido, num vagão.

Tudo se entrelaça no azul celeste.

A noite é da lua.

O dia é do sol.

O eu do vazio chamado medo.

Lágrima de vontade ou de arrependimento cai...

Entendo o nada expressado.

O que se expressa, não entendo.

Se aceito ou não, não sei.

Minha garganta fala mais alto do que os nós da mesma.

Sempre perto. Entre a cabeça e o peito...

Certa ou errada... a garganta.

Todo ser humano a tem... sente.

Gosto de tê-la sempre.

Debruço sobre o travesseiro...

Sinto o ar passando ...

O que me faz pensar em querer mais respirar.

Adormeço no raiar de mais um dia.

Amannda Mattos
Enviado por Amannda Mattos em 04/07/2008
Reeditado em 05/07/2008
Código do texto: T1064737
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