ELO

Duas almas, dois contentamentos,

São amores em corpos distintos

Equilibristas nas alturas do querer

Vigilantes de altares, nos Templos.

Uno, dois espelhos frente a frente,

Imagem que amplia além da fronte

As perdidas fronteiras do começo

Até passar as raias do outro corpo.

Dois desesperos, amantes são um!

Mântricas palavras ao céu da boca

Jurando sem castidade, sem jura

A eternidade, que efêmera, se esvai!

betina moraes
Enviado por betina moraes em 21/07/2008
Código do texto: T1091116
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