ELO
Duas almas, dois contentamentos,
São amores em corpos distintos
Equilibristas nas alturas do querer
Vigilantes de altares, nos Templos.
Uno, dois espelhos frente a frente,
Imagem que amplia além da fronte
As perdidas fronteiras do começo
Até passar as raias do outro corpo.
Dois desesperos, amantes são um!
Mântricas palavras ao céu da boca
Jurando sem castidade, sem jura
A eternidade, que efêmera, se esvai!