VOLÁTIL...
Do gelo fez-se água,
Calabouço de sonhos nada mais...
Raízes supérfluas e sem alma
Lagrima que rola e acalma
Paradigma de vida se desfaz...
Um olhar vagando no horizonte
Encontrado no paralelo perdido,
Sou a água que rola não a fonte,
Margem do rio não a ponte,
Corpo quebrado sem sentido...
Sou uma vereda perdida
Nunca fui estrada,
Sou a ponte da loucura...
As raízes mais escuras,
O epitáfio da vida...
... O nada!