VOLÁTIL...

Do gelo fez-se água,

Calabouço de sonhos nada mais...

Raízes supérfluas e sem alma

Lagrima que rola e acalma

Paradigma de vida se desfaz...

Um olhar vagando no horizonte

Encontrado no paralelo perdido,

Sou a água que rola não a fonte,

Margem do rio não a ponte,

Corpo quebrado sem sentido...

Sou uma vereda perdida

Nunca fui estrada,

Sou a ponte da loucura...

As raízes mais escuras,

O epitáfio da vida...

... O nada!

Gilberto Júnior
Enviado por Gilberto Júnior em 24/07/2008
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