Poesia do amor que acabou
Sua felicidade atropela minha dor,
E dissolve meu peito feito um ácido.
Sua doce compaixão me faz sangrar,
Despetalando em mim a suave flor da esperança.
De repente a bruma venenosa da saudade me corrói,
E toda lembrança se afoga no breu da distância.
De repente os lábios que beijei me dizem adeus,
E a vida que ficou na minha vida se vai.
De repente um gélido inverno me toma a alma,
E ventos sopram temores sobre minhas ruínas.
De repente outros braços enlaçam teu corpo,
E perco o doce abrigo do teu coração.
Thiago Cardoso Sepriano