PORÉM REGRESSEI...

Obrigo-me a tal velejo...

Das águas circunstâncias...

Do antigo porto, levei só aroma...

Das tardes que não existem mais...

Ondas batentes, sem rumo e destino...

Meus olhos em pássaros ditando caminhos...

Do tom acastanhado de seus olhos, o horizonte se faz...

Regresso indeciso buscando a não paz...

Amarras, punhos e mãos...

Toques e solidão...

Busquei um alivio, tão longe eu diria...

E mesmo em distância, seu nome insistia...

Moldando alegria no atalho...

Atalho, só faço eu meus lábios, lembra?

Do certo e errado, um não libertário...

Aqui em meu lado, é seu lugar, deita...

Com as estrelas traçamos caminhos...

Ventos fortes avisam o não velejar...

Se meu querer, define sua não ausência...

O último beijo, sempre esqueçamos de dar...